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Uma pequena história da higienização bucal.

A mais antiga referência conhecida a uma pasta de dente está em um manuscrito do Egito no século IV a.C., que citava uma mistura de sal, pimenta, folhas de menta e flores de íris. Na Roma antiga usavam pedras pomes em pó, casca de ovo torradas, chifre de veado, camundongos e lagartos, entre outros ingredientes utilizados na época como frutas, casca de frutas queimadas e moídas, talco, mel e flores secas, enquanto os menos apetitosos incluíam rato, cabeça de lebre, fígado de lagarto e urina.

 

Antes do nascimento de Cristo as escovas dentais já eram utilizadas. A limpeza dos dentes com escovas está documentada em manuscritos budistas, judaicos e muçulmanos.

 

Mas somente em 1770 foi que se iniciou a produção de escovas dentais em massa, e seu inventor foi William Addis de Clerkenwell. A sua história é interessante, nesse ano William estava encarcerado na prisão de Newgate em Londres por iniciar um tulmuto. Ele tinha pouco a fazer além de comer, dormir e pensar, e com mais recursos que permitam a este último, ele pensou bastante sobre um novo meio de ganhar a vida.

 

Após lavar o rosto, ele começou a limpar os dentes, usando o método de esfregar um pano humido,  Addis pensou não ser muito eficaz este método. No dia seguinte, ele teve uma idéia. Guardou um pequeno osso da carne que tinha sido lhe servida e entediado foi cunhando pequenos furos nele.

 

Em seguida, ele conseguiu algumas cerdas duras através de seu carcereiro, cortou-as e em seguida as colou em tufos e inseriu dentro dos furos cunhados no osso. Pronto! Temos o design da escova de dente que conhecemos até hoje.

A mais ..............................................

Ao longo dos anos a higienização bucal adequada vem sendo enfocada como algo enfadonho, um ato obrigatório, repetitivo e diário. Esta atividade sempre foi considerada desagradável, pois até muito pouco tempo, os recursos se resumiam a escovas e cremes dentais sem grandes atrativos estéticos, olfativos e/ou gustativos. Entretanto, devido a grande importância da prática preventiva para a boa manutenção das condições bucais é importante que se desperte o paciente para a agradável sensação após uma higienização correta, o prazer que isto lhe proporciona e consequentemente estimulando o seu real interesse por tal prática.

As pessoas associam a perda dos dentes com a falta de cuidados, culpando-se por não tê-los tratado adequadamente, e aos pais por não terem dado boa orientação. É extremamente importante o papel do Cirurgião-Dentista na motivação e conscientização dos pacientes para realizar uma adequada higiene bucal e limpeza de aparelhos ortodônticos e protéticos.

Desta forma, surge a prevenção, ou seja, anteciparse a algum acontecimento com o objetivo de interceptar o seu curso quando conveniente.

Segundo a historiadora GRIECCO (1991), desde o século XIX já se preconizava que as partes visíveis do corpo deveriam ser inofensivas à vista e agradáveis ao olfato, e que uma aparência limpa era garantia de probidade moral e de posição social. Em nossa cultura, as regras sociais preconizam aparência corporal conforme uma estética higienista, na qual o corpo deve receber cuidados e demonstrá-los.

Entretanto, a motivação para realizar uma adequada higiene bucal é um desafio para os profissionais da Odontologia, que vem se perpetuando ao longo dos séculos, apesar da prevenção ser preferível em relação ao tratamento curativo, além de atingir um número maior de pessoas e com um menor custo.

 

INTRODUÇÃO

A higiene oral é muito mais do que a limpeza da boca e dos dentes, ter higiene oral é um gesto de saúde que inibe a entrada de bactérias no organismo. A saúde oral nos dá pistas valiosas sobre a saúde geral de uma pessoa.  Por exemplo, algumas doenças manifestam seus primeiros sinais na boca. Também podemos citar que a gengivite, que é a inflamação da gengiva, pode causar problemas em outras partes do corpo.  

A boca é um pequeno ninho de bactérias, e normalmente estas bactérias são mantidas sob controlo através da higiene oral; que é a escovação dos dentes e também a higienização da língua, que pode até ser feita também com a escova de dentes.

Temos alguma proteção criada pelo próprio organismo como, por exemplo, a saliva que contem enzimas que ajudam a destruir as bactérias. Mesmo assim é possível que estas bactérias se proliferem e venham causar sérios danos nos dentes e na saúde geral do organismo humano. Uma infecção dentária pode entrar na corrente sanguínea e causar doenças de foro cardiovascular, e ate ocasionar o nascimento de bebes prematuros, daí a importância de também ter atenção especial quando se esta grávida.

A gestante deve ter atenção especial a higiene oral, pois seu bebe estará solicitando todo cálcio possível de seu organismo para sua própria formação dentro de seu ventre, e também pelo fator de se ter uma infecção na boca e esta de alguma forma prejudicar seu bebê ainda em formação. Existe uma relação com a saúde oral e a saúde geral de um individua, e esta não deve ser menosprezada.

A higienização é simples como veremos mais adiante e vida a eliminar a placa bacteriana (biofilme dental). A placa bacteriana é uma película aderente e transparente que se cola a superfície dos dentes e gengivas, é de consistência mole e fácil de ser removida com uma higienização bem feita. O tártaro, já é minúsculas pedrinhas, alimentos já calcificados que se acumulam entre os dentes. Este já mais difícil de ser removido, quando já incrustado entre os dentes, e somente um dentista poderá retira-la com eficácia e segurança

A higienização correta deve ser incentivada desde a primeira infância, quando os primeiros dentes de leite estão em formação.


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Uma boa higiene bucal é essencial para dentes e gengivas saudáveis, e de acordo com pesquisadores da Universidade de Bristol é assim também para o nosso coração, porque de acordo com estudos, as bactérias bucais, podem ir diretamente para o sangue de sua boca gerando um grande risco de saúde.

A bactéria descoberta foi o streptococcus, geralmente presente na boca, e devido à má higiene bucal, pode chegar na corrente sanguínea.

No entanto esta bactéria, que anteriormente era inofensiva, se protege no nosso sistema imunológico, por trás das plaquetas, formando um escudo protetor.

Desta forma, está bactéria não pode ser destruída, nem pelo nosso sistema imunológico nem por antibióticos, e uma vez liberada na corrente sanguínea, pode criar muitos perigos para a saúde com consequências inimagináveis, se chegar ao coração.

Os estudiosos alertam que mesmo havendo tratamento a essas eventualidades, muitas vezes, apenas o habito de escovar os dentes e usar fio dental é a melhor maneira para manter os dentes e gengivas saudáveis.


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Devemos levar em conta também que a falta de higienizaçaõ (ou a má higienização) bucal acarreta a perda dos dentes o que, por sua vez, implica em problemas ortodônticos, muitas vezes de difícil solução. Assim, a higienizaçaõ bucal é também uma prevenção contra o desarranjo dentário.


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A remoção do biofilme é feita em casa pelo paciente através de sua higienização bucal e, quando esse processo falha, no consultório dentário, pelo dentista, através da profilaxia.

Portanto, a higienização bucal visa eliminar a placa bacteriana e manter o equilíbrio ecológico da microflora bucal. O desequilíbrio dessa microflora é que causa a cárie e as doenças periodontais.

 

Higienização bucal.

O cirurgião-dentista deve atualizar-se constantemente sobre os produtos para higienização disponíveis no mercado, e na sua escolha deve avaliar
sempre a condição sócio-econômica e de saúde geral do paciente. Com a valorização da prevenção, a tendência é que o indivíduo envelheça com os
dentes, isto é, uma geração de adultos com boa saúde bucal e, conseqüentemente, idosos mais saudáveis e com melhor qualidade de vida. É importante que o profissional tente fazer com seus pacientes incorporem a atividade da higienização como algo prazeroso, desfrutando da agradável sensação que uma higienização correta pode oferecer.

 

A higienização bucal, de um modo geral, deve ser praticada seguindo uma ordem definida, a saber: fio dental, limpeza da língua, escovação e enxaguatório bucal


 



História do Fio Dental

 

Durante a história, os seres humanos sempre lançaram mão da criatividade para remover pedaços de comida entre os dentes.

 

O desenvolvimento de um fio com esse propósito específico só veio em 1815, com o cirurgião-dentista norte-americano Levi Spear Parmly. Ele passou a recomendar que os pacientes usassem – em pequenas doses – seu próprio fio dental, feito de seda.

 

A produção em escala industrial veio em 1888, com a empresa Codman & Shurtlef e, em 1898, a Johnson & Johnson passou a ter a primeira patente.

 

Após a Segunda Guerra Mundial, o uso do fio dental se disseminou. Foi mais ou menos nesta época que Charles C. Bass desenvolveu o fio de nylon, mais resistente e elástico. Hoje, há no mercado uma grande variedade de tipos, marcas e sabores. No Brasil, o consumo de fio dental já passa de um bilhão de metros por ano

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O fio ou fita dental é um importante item utilizado na higiene bucal e deve ser utilizado no mínimo uma vez por dia, pois o uso da escova de dente, por mais eficiente que seja não consegue remover os resíduos depositados nas áreas entre os dentes, e isso só é alcançado com a utilização do fio ou fita dental. Usados de maneira adequada, o fio dental remove grande parte da placa bacteriana presente abaixo e acima da gengiva (biofilme sub e supra-gengival).

 

É recomendado, como foi salientado, que o uso do fio ou fita dentário seja praticado antes da escovagem.

 

O mercado, atualmente, oferece uma grande variedade de marcas de fios/fitas dentários, inclusive alguns que contêm flúor.

 

É importante que o tipo escolhido passe entre os dentes com suavidade e sem desfiar, penetrando na gengiva de forma delicada. Para dentes muito próximos é preferível o fio dental que é mais delgado. A cada espaço entre dois dentes, é recomendado o uso de um novo pedaço limpo do fio ou fita.

 

Uso correto do fio dental

 

01. Enrolar aproximadamente 40 centímetros do fio ao redor de cada dedo médio, deixando uns dez centímetros entre os dedos;

02. Segurar o fio dental entre o polegar e dedo indicador das duas mãos, deslizando o fio levemente para cima e para baixo, entre os dentes;

03. Passar cuidadosamente o fio ao redor da base de cada dente, ultrapassando a linha de junção do dente com a gengiva, sem forçar o fio contra ela, para não cortar ou machucar o tecido gengival;


04. Utilizar uma parte nova do pedaço de fio dental para cada dente a ser limpo.

05. Para remover o fio, usar movimentos de trás para frente, retirando-o do meio dos dentes.

 veja o vídeo a seguir

:


Que tipo de fio dental é melhor usar?


Há dois tipos de fio dental:

Fio de nylon (ou multifilamento)

Existem no mercado fios dentais de nylon, encerados ou não, com uma grande variedade de sabores. Como esse tipo de fio é composto de muitas fibras de nylon, ele pode, às vezes, rasgar-se ou desfiar, especialmente se os dentes estiverem muito juntos. 

Fio PTFE (monofilamento)

Embora mais caro, o fio de filamento único (PTFE) desliza facilmente entre os dentes, mesmo com pouco espaço, e não se rompe. Usados de maneira adequada os dois tipos de fio removem a placa bacteriana e os resíduos de alimentos.

Uma curiosidade

 

Olha só que bom! Sem correr o risco de ter que frequentar os grupos dos Alcoólicos Anônimos, você agora pode incorporar alguns destilados na manutenção de sua saúde bucal. Não é gargarejando um copo de pinga não, pode tirar essa idéia da cabeça. Na verdade estou falando sobre fios dentais.


A Mc Phee acaba de lançar um, sabor absinto. Bebida bastante popular entre artistas e pensadores parisienses dos séculos 19 e 20. Conhecida também como fada verde, foi proibida em 1915 por ter um altíssimo teor de álcool e por causar efeitos alucinógenos.


No Brasil o absinto teve de se adaptar às leis nacionais para ser comercializado, e após baixar seu teor alcoólico para 54º GL, foi legalizado em 1999.

Embora o consumo da bebida seja proibido em diversos países, é fácil encontrar pastilhas, chicletes, sabonete e até batom feitos com o líquido.

 

O absinto é a bebida alcoólica mais forte e sua porcentagem de álcool chega a 66%. Embora o consumo seja proibido em diversos países, é fácil encontrar pastilhas, chicletes, sabonete e até batom feitos com o líquido, que tem entre os ingredientes anis e cerca de 15 ervas.

 

De olho nos amantes do absinto, uma empresa americana caba de lançar no mercado o fio dental feito a partir da bebida. Além de prometer deixar os dentes limpos e brilhantes, o fabricante do produto afirma que ele não dá a indesejável ressaca após o uso. Uma caixinha com 50 metros de fio sai por US$ 4,95.

 

Embora o consumo seja proibido em diversos países, é fácil encontrar pastilhas, chicletes, sabonete e até batom feitos com o líquido, que tem entre os ingredientes anis e cerca de 15 ervas.

 

Em tempo: existem, lançado pela mesma firma, fios dentais sabor bacon, café, waffle e outros!





O porta fio


Para indivíduos que estão com os movimentos dos braços limitados por lesões ou por idade, existem os porta fios que favorecem, nestes casos, um modo mais cômodo de se usar o fio dental. Trta-se do porta-fios conforme mostra a figura abaixo.



Se bem que este dispositivo possa ser usado por qualquer pessoa, não o recomendamos  para pacientes sem as limitações acima, pois que o alcance de certos setores das superfícies dentárias pode, por esse método, ficar difíceis de srem alcançadas. Este dispositivo pode também ser usado pelo pessoal da enfermagem em pacientes idosos em que o uso do fio se torne problempático (por exemplo, por reflexos de regurgitamento) ou impossível pelos dedos.

 

PASSA FIO CONDUTOR DENTAL

 

Às vezes, conforme a anatomia ou presença de aparelhos variados, fica difícil ou impossível de se passar o fio dental conforme foi explicado acima.

Nesses casos lançamos mão de um dispositivo que é o passa fio condutor dental que nada mais é do que uma agulha normalmente de plástico. 

Abaixo o leitor pode ver alguns exemplos de apresentação comercial desse aparato.

 

Um caso em que este passador se torna indispensável ocorre em alguns pacientes que sofreram reabsorção óssea de forma que os dentes multirradiculados (com mais de uma raiz – molar e pré-molar), embora ainda firmes no alvéolo e saudáveis, exibem a região da furca (encontro das raízes) acima do plano gengival. Veja a figura abaixo:


Esse dispositivo auxilia também a higienização dos portadores de próteses fixas (convencional ou sobre implantes) ou overdentures.

 

Outra imprescindível aplicação dos passadores de fio dental é na higienização dos aparelhos ortodônticos (veja os filmes e figura abaixo

Filme 01



Filme 02

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Figura abaixo: como posicionar o fio dental.

 

A limpeza da língua, particularmente nos pacientes acamados e nos idosos em geral mostra-se como medida necessária, face à grande incidência de pneumonia aspirativa nos indivíduos nesta condição clínica. Um alerta quanto aos pacientes mais debilitados e no correto emprego pelo corpo de enfermagem/cuidadores se faz necessária.

Um limpador de língua é um instrumento de higiene bucal desenhado especificamente para a limpeza da língua. Seu uso é importante no combate da halitose, uma vez que a maioria das bactérias orais – especialmente as associadas aos Compostos Sulfurados Voláteis (CSV), habitam a língua e tais aparelhos são capazes de remover a saburra lingual, ou seja, a placa esbranquiçada que recobre a superfície da língua.

Os limpadores de língua são fundamentais na higiene bucal. 90% das causas da halitose estão na boca e a principal delas é a falta de higiene da língua. A Língua funciona como um tapete, se você escová-la, a saburra apenas se espalha, por isso a necessidade de utilizar limpadores de língua para a remoção da saburra lingual.

Esta limpeza diminui a formação bacteriana nas porções posteriores da língua, normalmente grandes depositários de saburra e muito pouco atingidas pelas escovas de dente, um meio claramente ineficiente nesta ativivide.








O limpador de língua é indicado para o complemento da higiene bucal e prevenção da halitose.

O que é saburra lingual?

A saburra lingual é uma secreção esbranquiçada ou amarelada que se adere ao dorso da língua mais concentrada na região posterior e é composta de: restos de alimentos, células epiteliais descamadas da mucosa bucal, saliva e bactérias. Essas bactérias se alimentam desta matéria orgânica provocando uma fermentação que libera o CSV (Componente Sulfurados Voláteis) que tem cheiro de ovo podre! 

 

Onde se acumula essa saburra?

 

Em todo o dorso superior da língua, porém em maior intensidade na região posterior



Se você examinar a língua num microscópio, vai verificar que ela é cheia de papilas. 




Essas papilas têm formato semelhante a cogumelos e como são milhares de papilas juntas, isso permite que sejam formadas espécies de saquinhos entre elas onde, inicialmente, fica acumulada a saburra lingual, que chega a uma quantidade suficiente para recobrir as papilas, podendo até chegar a recobrir toda a superfície da língua.

 

Todo mundo tem saburra lingual?

Normalmente sim, em pequena quantidade e que libera muito pouco CSV(Componentes Sulfurados Voláteis), onde o enxofre produzido não é suficiente para ser perceptível ao nariz humano. Porém, basta que se tenha uma febre para que a desidratação causada por ela aumente a quantidade de saburra causando um mau hálito perceptível. Por isso geralmente quando uma criança tem febre, tem mau hálito.

 

Afinal, o Limpador de Língua é para ser utilizado apenas pelo portador de mau hálito?

 

Não, ele é um excelente complemento da higiene oral. Além de eliminar o mau hálito, ele reduz cáries, doenças periodontais, tártaros, infecções de gengiva e garganta, etc. Hoje sabemos que 70% de todas as doenças do nosso organismo causadas por vírus e bactérias tem origem na cavidade oral. Esses vírus e bactérias são inicialmente instalados na boca, lá eles encontram o ambiente propício para se proliferarem e a partir daí vão para a corrente sanguínea através da ingestão e/ou da aspiração, podendo se instalar em qualquer órgão. Como sabemos também, que a língua é o maior nicho de bactérias da boca, a higiene correta da língua não é mais uma questão de evitar o mau hálito, as cáries ou outros problemas bucais e sim de reduzir todo tipo de doenças orgânicas, inclusive algumas que podem ser fatais como é o caso da febre reumática.


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As pessoas que têm mau hálito muitas vezes não percebem o problema. A causa pode ser o acúmulo de sujeira na língua e a formação de um tipo de placa bacteriana específica.



O processo de higienização oral, portanto,  não se limita apenas ao hábito de escovar os dentes, usar fio dental, escovas interdentais e antissépticos. Realmente, a realização destas etapas é fundamental para prevenção das cáries e doenças da gengiva, porém, não eliminam completamente a possibilidade da existência do mau hálito, que é um problema desagradável e muitas vezes constrangedor, tanto para quem possui, quanto para as pessoas que estão ao redor do portador.

Existe no mercado uma enorme variedade de dispositivos para esse fim como mostra a figura abaixo:





Alguns autores recomendam que se use até uma colher com a parte côncava voltada para baixo.


Existem escovas próprias para a língua?

 

Sim. Existem, no mercado, escovas próprias para a higienização da língua.

Exemplo de apresentações comerciais: 

 

Você pode escovar a sua língua com uma escova de dente regular, mas, infelizmente, o perfil alto da escova de dente impede você de alcançar o fundo da língua, provocando ânsia de vômito, que é a região mais importante para ser limpa.

Comparação entre a altura de uma escova de dente (á esquerda) e a escova de língua (à direita): 


Para uma efetiva e completa limpeza da língua, a escova de língua com um perfil baixo, ajuda você a alcançar confortavelmente o fundo da língua sem sentir ânsia de vômito.

 

Características da escova lingual TUNG mostrada acima:

 

1. Altura da escova bem menor do que uma escova de dente normal, permitindo alcançar o fundo da língua

2. Formato anatômico da cabeça da escova, acompanhando o formato da língua

3. Possui um ângulo entre a ponta ativa e o corpo da escova, que diminui a ânsia de vômito

4. Fácil de usar

5. Não fere a língua

6. Cabo anatômico e angulado se encaixa na mão perfeitamente

 

Gel de limpeza da língua.

 

O gel serve como coadjuvante da escova de língua na higienização lingual. 

Exemplos de apresentações comerciais:

 

As bactérias habitam as ranhuras, fendas e cantos da língua, em áreas que você nunca irá enxergar. As bactérias causam o mau hálito repugnante, com o qual você sempre se preocupa. O gel penetra nesses relevos promovendo uma antissepsia.

O gel lingual deve conter cloreto de zinco, o ingrediente poderoso para neutralizar o mau hálito.

A pasta de dente pode deixar uma película residual na língua. O gel, pela sua viscosidade, limpa a língua toda, sem deixar resíduos.

 

Segundo um fabricante (Tung) além de prevenir ou eliminar o mau hálito serve também para:

 

1. Prevenir ou reduzir o mau hálito:  sabor: menta fresco.

2. Prevenir a doença periodontal

3. Prevenir a cárie dental

4. Prevenir o aparecimento de doenças sistêmicas: amidalite, gastrite, pneumonia, etc.

 

Embalagem contendo 85,0 g de gel (TUNG).

 

Modo de usar: Coloque um pouco do Gel TUNG na escova de língua TUNG molhada e escove a sua língua suavemente, fazendo movimentos do fundo para frente da língua. Enxágüe a sua boca com água após a escovação da língua.

 

Ingredientes: Sorbitol, Água, Glicerina, Sílica Hidratada, PEG – 12, Cocamidopropil Betaine, Xilitol, Cloreto de Zinco, Flavorizante, Goma de Celulose, Sacarina Sódica, Benzoato de Sódio, Metilparabeno, Azul 1.

 



História da Escova de Dente

 

No ano de 2003, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, publicou uma pesquisa onde questionava sobre o invento mais importante já desenvolvido. Em um primeiro momento, muitos suspeitariam que a roda, os modernos aparelhos de comunicação ou qualquer outra parafernália moderna ganharia o lugar sem maiores problemas. Entretanto, para surpresa geral, a maioria apontou a escova de dente como o mais importante invento da História.

De fato, a preocupação com a boca e os dentes aparece como um dos mais antigos cuidados da higiene pessoal em diversas culturas. Estudos arqueológicos recentes encontraram em uma tumba egípcia de cinco mil anos um artefato que poderia ser visto como a mais antiga de todas as escovas de dente. Na verdade, o instrumento consistia em um ramo de planta que teve a sua extremidade toda desfiada até que as fibras funcionassem como cerdas.

Os assírios, reafirmando o pragmatismo daquela nação de guerreiros, já tentavam resolver o problema usando o dedo para limpar os dentes. Contudo, outras culturas buscaram hastes, madeiras, ervas e misturas que pudessem superar os incômodos que a sujeira e o mau hálito sempre causaram. Por volta do século IV a.C., o médico grego Diocles de Caristo receitava aos seus pacientes explorarem os poderes aromáticos que as folhas de hortelã produziam quando esfregadas nos dentes e nas gengivas.

Nos anos em que foi aprendiz do filósofo Aristóteles, o lendário imperador Alexandre, O Grande, foi detalhadamente orientado sobre como limpar os dentes, todas as manhãs, com uma toalha feita de linho. Entre os romanos constata-se o uso de uma mirabolante mistura com areia, ervas e cinzas de ossos e dentes de animais. O lugar da higiene bucal era tão expressivo entre os patrícios romanos que se davam ao luxo de terem escravos incumbidos de realizar esta única tarefa.

Por volta de 1490, os chineses inventaram um rústico modelo daquilo que já poderíamos chamar de escova dental. O protótipo oriental era constituído por uma haste de bambu ou osso dotada de um feixe de pelos de porco. Além de ser um artefato muito caro, a escova chinesa acabava prejudicando seus usuários na medida em que as cerdas de origem animal mofavam e, por isso, deixam toda a cavidade bucal exposta ao ataque de fungos.

Na Europa Medieval, o cuidado com os dentes já desfrutava de avanços consideráveis, tendo em vista o grau de elaboração das pastas dentárias. Entretanto, a cura do mau hálito era medicada com um asqueroso bochecho de urina. Nessa mesma época, o profeta árabe Maomé (570-633) recomendava aos seguidores do islamismo a utilização de uma haste de madeira aromática que, se esfregada várias vezes ao dia, poderia limpar e clarear os dentes.

Chegando ao século XVIII, um prisioneiro britânico chamado William Addis teve a brilhante idéia de desenvolver a primeira versão moderna de escova de dente. Primeiramente, ele guardou um pedaço de osso animal de sua refeição diária. Realizou pequenos furos em uma de suas pontas e conseguiu algumas cerdas com um carcereiro. Amarrando as cerdas em feixes minúsculos e fixando-as com cola nos buracos do osso, ele desenvolveu a tecnologia fundamental do invento.

No século XX, vários estudiosos passaram a observar detalhadamente os elementos constituintes da várias escovas disponíveis no mercado. A anatomia do cabo, a disposição dos feixes, o processo de desgaste foram sistematicamente analisados para que o instrumento fosse aprimorado. Nos fins da década de 1930, a utilização do náilon permitiu que as escovas realizassem a limpeza dos dentes sem que as gengivas sofressem grandes agressões.

Atualmente, cores, formas e tecnologias transformaram o mercado de escovas de dente em uma grande incógnita. Entre tantas opções, muitas pessoas não sabem distinguir qual tipo de escova atende a uma boa higiene bucal. Geralmente, os odontólogos aconselham o uso de uma escova que não seja muito grande, possua cerdas macias e que seja regularmente trocada.

 

Qual a melhor escova de dentes? Como escolher?

Existem mais de 1000 tipos de escova de dentes, marcas diferentes, tamanhos, formatos diferenciados. Todas dizem que são as mais recomendadas pelos Dentistas. Mas afinal qual é a melhor escova de dente, que características você deve procurar em uma escova para que elas possam ser consideradas uma boa escova?

Toda boa escova de dente para dentes normais precisa ser do tipo de cerdas macia ou extra macia. Isto ocorre porque para escovar os dentes da forma correta você precisa fazer uma massagem nas gengivas e escovas muito duras podem ferir. Elas também podem produzir um desgaste nos dentes que acaba provocando sensibilidade a alimentos quentes ou frios. Ainda sobre as cerdas, são melhores a de mesma altura, pois elas garantem uma boa higienização bucal, já que todos os dentes são limpos com a mesma intensidade.

A cabeça de uma boa escova de dente não pode ser muito grande (deve ter, na verdade, cabeça pequena – 2 cm aproximadamente), elas permitem ao consumidor higienizar com mais controle todos os dentes senão você terá dificuldade de escovar alguns dentes.  As cerdas devem ser arredondadas e com tufos concentrados. Praticamente todas as marcas conhecidas de escova de dente possuem estas características. 




Deve-se verificar o tamanho e a resistência dos cabos, para evitar quebra. Não existe medida ideal, mas os melhores são, em geral, os que garantem o bom manuseio da escova.




Muita gente costuma comprar escovas elétricas acreditando que oferecem uma escovação de qualidade superior só porque utilizam uma tecnologia mais avançada. Na verdade as escovas elétricas produzem maior vantagem para aquelas pessoas que tem algum tipo de dificuldade motora. Desta forma este tipo de escova é ótimo para idosos.

Você também pode comprar uma escova elétrica para estimular crianças que não tem interesse pela escovação a criarem o habito. Por ser uma novidade as crianças costumam gostar de escovas elétricas.

Em resumo:

01. Pontas das cerdas arredondadas para não ferir a gengiva;

02. Cerdas de nylon macias e agrupadas em tufos concentrados;

03. Superfície da parte ativa plana;

04. Cabeça pequena para alcançar até os últimos dentes.

05. Cabo confortável para quem for usar.

 

Quantas vezes ao dia devemos escovar os dentes?

Depende do número de refeições que a pessoa faz durante o dia. Para se ter alguma garantia de proteção, em nossa opinião, o ideal será escovar ao levantar, antes de dormir e antes e depois de cada refeição.



 

UM ALERTA: A MOTIVAÇÃO

 

É preciso que o cirurgião-dentista saiba motivar e educar o seu paciente em relação aos recursos da higienização bucal.

E cabe aqui uma observação: para motivar seus pacientes, a condição primordial é que eles mesmos - os profissionais - estejam convencidos da importância da escovação; caso contrário, também não conseguirão orientar seus clientes.

A motivação do paciente é muito mais importante que a escova em si, que a técnica ensinada, e que a orientação que lhe foi dada de como utilizar a escova dentro de uma determinada técnica. Se o paciente não estiver cônscio de que a higienização é importante para si, não adianta educá-lo na maneira de escovar.

Ele deve estar bem consciente de que uma boca limpa só lhe traz benefícios sem que o profissional participe destes benefícios e que ele deve escovar para manter dentes, gengivas e seu corpo saudável e não para agradar o seu dentista.

Uma vez o paciente bem motivado, sabedor de que o êxito da terapêutica depende não só do clínico, mas também dele, e ainda de que sua saúde bucal depende apenas de si mesmo e não do terapeuta, passaremos a educá-lo na escovação propriamente dita, usando de início uma técnica e, se necessário complementamos com outra técnica ou outros recursos.

Entretanto, nós profissionais, devemos estar conscientes de que se o paciente não conseguir manter uma higienização adequada dentro de um prazo relativamente pequeno, o seu tratamento tende a um total fracasso.

 

TÉCNICA DE ESCOVAÇÃO

As técnicas de escovação deverão, por força das circunstâncias, serem aprendidas no consultório com a orientação profissional. Entretanto alguns princípios básicos podem e devem ser ressaltados.

A primeira coisa a ser observada é o posicionamento da escova em relação ao longo eixo  dos dentes a serem escovados. Veja a figura a seguir:


Nas figuras acima:

 

Fig.1 – na escovação correta é necessário que as pontas das cerdas penetrem no sulco gengival (se as pontas não forem redondas causarão ferimento devido à fragilidade dos tecidos do sulco). Repare que o posicionamento da escova deve obedecer, portanto, a um ângulo de 45 graus.

Fig.2 – Detalhe da relação entre as cerdas e o sulco gengival. As cerdas que penetram no sulco devem promover um ligeiro afastamento gengival. As que não penetram devem massagear a gengiva.

Fig. 3 – Repare por esta figura, o posicionamento da escova em relação aos dentes desde que se obedeça às condições dos itens anteriores. Repare que a escovação é feita de dois em dois dentes (daí a cabeça da escova ser pequena).

Fig. 4 – Esta imagem tenta sugerir que as vibrações de vai e vem da escova devem ocorrer sem que as pontas das cerdas sofram movimento horizontal (senão haverá retração gengival e desgaste do tecido dentário)

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Todos esses detalhes podem ser abservados nos três vídeos abaixo:








Caso o leitor resolva praticar a escovação até torná-la eficiente poderá adquirir numa loja de materiais odontológicos (dentais) um revelador de placa bacteriana. Em casa, de frente para um espelho, com o biofilme evidenciado deverá, quando for escovar, praticar a escovação até que todas as placas sejam removidas. Desta forma terá o leitor a garantia de que sua escovação está sendo eficiente. Existem alguma pastas dentais que contém em sua formulação evidenciadores de placas. Com uma pasta evidenciadora o leitor não precisará preocupar-se com o uso de outros evidenciadores. A única restrição é que tias pastas dentais são difíceis de serem encontradas no comércio. 





Um exemplo a apresentação comercial de pasta evidenciadora pode ser vista na figura acima.


 
Quanto tempo pode-se usar uma escova sem trocar?

A escova deve ser trocada logo que as cerdas começam a ficar tortas. Em média isso ocorre a cada dois meses, mas pode variar para mais ou para menos de escova para escova e de indivíduo para indivíduo.



Higienização das Próteses Totais

 

Que tipo de escova deve ser usada para limpar a prótese total?

Existe uma escova dental projetada para dentaduras, cuja característica é a presença de dois comprimentos de cerdas-curtas para higienizar a parte externa e os dentes da prótese, e longas para higienizar a parte interna da dentadura, que é de acesso difícil para a escova comum. Essa escova não é encontrada com a mesma facilidade para compra como a escova comum, mas pode ser substituída por uma escova macia.



 

Que produtos devem ser utilizados para complementar a higienização da prótese total?

Atualmente, os fabricantes de escovas dentais já apresentam uma linha de produtos efervescentes para higienização química das próteses, contribuindo para diminuir a dificuldade encontrada pelos idosos ou portadores de problema de coordenação motora. É importante ressaltar que o uso de produtos efervescentes não substitui a higienização com escova e pasta.

 

Como deve ser feita a higienização bucal do desdentado?

Nos pacientes idosos, freqüentemente portadores de dentadura, o fluxo salivar está diminuído, influenciado também pelo uso de medicamentos, o que pode gerar o início da halitose e maior número de cálculos. Para evitar várias doenças como a candidíase, causada por fungo que pode se manifestar na boca, deve-se ter cuidado com a higiene bucal e a limpeza das próteses. As dentaduras podem ser higienizadas mecanicamente com escovas apropriadas, dentifrício ou sabão e água fria, sempre após as refeições. Recomenda-se, antes de iniciar a higiene, colocar uma toalha dentro da pia, pois em caso de queda, a prótese não se quebrará. Pode-se completar essa higiene com uma limpeza química com produtos efervescentes ou deixar a prótese em um copo com água e bicarbonato durante a noite. Deve-se sempre explicar ao paciente que o uso de produtos caseiros como água sanitária ou pós de limpeza (tipo Sapólio) não são indicados, uma vez que descolorem e arranham o acrílico. Para a higienização da boca, deve-se escovar a língua com movimentos suaves utilizando uma escova macia e creme dental ou limpador de língua encontrado no mercado. Podem-se fazer bochechos com anti-sépticos bucais ou água filtrada e bicarbonato de sódio (2 colheres de chá em um copo com água).


ESCOVA DE DENTES ‘DO FUTURO’

                                                                                                                        Pasta dental não é necessária. Água e íons são únicos ingredientes.

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Um estudo clínico da Faculdade de Odontologia da Universidade Marquette (Wisconsin, Estados Unidos) comprovou a eficácia da
escova de dentes iônica para a eliminar a placa dentária, noticia o El País. 

 

Segundo explica o distribuidor da escova iônica (Ionic Toothbrush) na sua página na Internet, a escova caracteriza-se pela capacidade de remover a placa «como um ímã», em vez de fazê-lo por fricção, como é comum. Não necessita, por isso, de pasta de dentes. 


 

Como funciona?

O dente está normalmente carregado negativamente enquanto que a placa bacteriana está carregada positivamente. As cargas contrárias atraem-se, pelo que a placa é atraída pela superfície do dente por «vinculação iônica». 


A escova ativa-se segurando, com os dedos húmidos, a banda de metal onde se localiza a bateria de lítio. Ao ativar-se, transferem-se íons carregados positivamente rumo aos dentes e íons negativos rumo aos fios da escova.

Os íons da placa bacteriana são atraídos pelas cargas negativas dos fios da escova para eliminá-la da cavidade bocal.

Ela tem um pequeno painel para captar a luz, como as das calculadoras solares. Essa energia solar, em contato com um fio de dióxido de titânio, material semicondutor que fica no miolo do cabo metálico da escova, gera elétrons negativos. Em contato com a saliva, essa carga negativa vai para a boca e atrair os íons positivos de hidrogênio que estão no ácido da placa bacteriana, que causa problemas como cáries, mau hálito e gengivite. Para usar a escova iônica, é só fazer o movimento normal do modelo convencional.

 

HIG35Com essa tecnologia, a pasta dental é dispensável. Ela só é recomendada para evitar que corantes tinjam os dentes. Apenas as cerdas precisam ser trocadas, pois o cabo não tem data de validade. Na internet, o leitor encontra a Soladey à venda na Amazon (versão 2, por US$ 29,95) e no Japan Trend Shop (US$ 53) . 






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No Brasil, há outros modelos de escova iônica, como a HyG, que não é movida a luz solar, mas a bateria (R$ 28).

 





Precisamos fazer movimentos vibratórios com a escova de dentes iônica?

Não. Usamos a escova de dentes iônica exatamente como uma escova normal.

 

A escova de dentes iônica é segura?

A escova iônica já foi introduzida e testada, antes, também nos Estados Unidos, demonstrado ser eficaz e os estudos no Japão demonstraram que sua ação é um iônico e eficaz processo seguro para remover a placa das superfícies dos dentes.  Mais de 10 milhões destas escovas foram vendidos no Japão, Inglaterra e outros países.

 

Como você escova com a escova de dentes iônica?

Igual a escovação que você faria com uma escova de dentes manuais comuns, seguindo as recomendações de seu dentista. Basta lembrar-se de manter qualquer dedo ou a palma da mão sobre a banda de metal da alça. Um dedo molhado ou palma garante a máxima eficácia.

 

Eu tenho que ligá-la na tomada?

Não. Existem versões que funcionam com uma pequena pilha como essas usadas em relógios e versões à bateria solar. O punho da escova fechado é impermeável à água, mas contém, interiormente,  uma fonte de alimentação de corrente.

 

O que eu sinto quando eu escovo meus dentes com esta escova?

A escovação ‘iônica’ não se difere da escovação com uma escova comum que você já usa.

 

Posso partilhar a escova iônica com outros membros da família?

Não, exatamente. Você pode compartilhar a fonte de energia (bateria) com cada membro da família, utilizando uma escova com cabeça intermutável separado. Sempre lave a escova inteira cuidadosamente antes de mudar as cabeças e de guardar. Normalmente três cabeças de escova são incluídas em cada apresentação comercial encontrada no comércio. Cabeças extras estão disponíveis em forma de redil.

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A escova também deve ser higienizada

 

É importante lembrar  que as escovas de dentes devem receber uma atenção especial, pois geralmente apresentam a mesma flora microbiana da boca do usuário e, por isso, podem conter diversos tipos de bactérias provenientes da cavidade bucal ou do meio ambiente, como os parasitas intestinas, leveduras, vírus e o Streptococcus mutans, um dos possíveis causadores da cárie.

Manter a escova numa solução de água oxigenada ou mesmo borrifá-la com enxaguantes bucais conserva as escovas livres de germes que causam a gengivite outros problemas bucais. Num recipiente plástico spray como, por exemplo, o frasco de um desodorante, coloque oenxaguante e borrife a escova sempre que acabar a higienização, coloque protetores na cabeça da escova e guarde-a no banheiro dentro de um armário ou gaveta.

Isso porque, em nossa boca,
existem cerca de 900 espécies de bactérias capazes de sobreviver por um dia inteiro entre as cerdas, prontas para "voltar ao lar" na próxima escovação.

Após a desinfecção, a escova deve ser conservada em local fresco, dentro do armário do banheiro e antes da utilização, deve-se lavar a escova em água corrente.

Vimos que pessoas sadias devem trocar a sua escova assim que as cerdas começam a ficar tortas, mas já quem pegou uma gripe ou outras doenças infecciosas devem trocá-las após a cura.

Existem alguns cuidados que podem ajudar a manter a saúde de sua flora microbiana como, por exemplo, evitar o uso de escovas de dente não pertencentes a você e o contato entre escovas, mesmo sendo da mesma família. Devemos evitar apertar a descarga com a tampa aberta, pois pode formar um spray e ficará no ambiente por 2 horas levando a contaminação da escova por microorganismos fecais. Fique esperto (a)!




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ESCOVA ELÉTRICA

                                                                                                                              
 Embora represente um conforto a mais na hora da escovação, as escovas elétricas estão mais indicadas para crianças ou para aqueles pacientes que por motivo de idade ou de acidentes estejam com os movimentos do braço limitados.
 



Existem várias escovas elétricas no mercado e, apenas a título de exemplo, descreveremos a Triumph da Oral B.


 

A escova de dentes elétrica sem fio Triumph se comunica via wireless com a sua base.

O principio mecânico da Triumph é o mesmo das escovas elétricas antigas. Basta ligá-la e a cabeça começa a girar para a escovação. No entanto, microchips espalhados pela escova determinam a força exata que o usuário precisa usar no cabo para evitar o desgaste do esmalte ou deixar algum resíduo.

As informações são mandadas para uma base que possui um visor de LCD. Lá, sinais indicam se o usuário deve escovar com mais ou menos força. O mesmo visor traz um gráfico que divide a boca em quatro partes iguais. A escova também calcula o tempo exato em que o usuário deve passar em cada quadrante, totalizando dois minutos de escovação – tempo recomendado pelos dentistas.

Ela funciona com baterias que são carregadas na própria base do aparelho. Ainda sem previsão para chegar ao Brasil, a Oral-B Triumph é vendida na Amazon por 149 dólares.



ESCOVAS INTERDENTAIS
(INTERPROXIMAIS)






As escovas interdentais estão indicadas especialmente para indivíduos que apresnentam alguma limitação no movimento dos braços ou mãos como crianças ou idosos, mas são insispensáveis também nos seguintes casos:

1. Portadores de aparelhos ortodônticos





2. Portadores de prótese fixa



Abaixo exemplo de duas apresentações comerciais destas escovas:





Escova interdental ou fio dental: qual a melhor opção?

 

Como já salientamos na aba “anatomia”, a nossa arcada dentária permanente possui 32 dentes. Para mantê-los saudáveis durante muitos anos, é imprescindível uma boa higienização da região localizada entre eles (região interdental ou interproximal), evitando o acúmulo de resíduos alimentares e placa bacteriana. 




 

O uso de fio dental, segundo a comunidade odontológica, é parte fundamental para finalizar o processo de limpeza oral iniciado pela escova de dente, eliminando eventuais detritos e bactérias que permanecem nos espaços aonde a escova não chega. É possível e, em alguns casos, desejável, entretanto, complementar ou substituir o fio dental, composto de fibras de nylon, que muitas vezes podem desfiar ou romper durante o manuseio, por escovas interdentais, consideradas mais eficientes na remoção de sujeiras na região chamada de interproximal, ou seja, localizada entre os dentes.


Isso porque na arcada dentária humana existem locais anatômicos, com cavidades, depressões e irregularidades que até mesmo o fio ou fita dental não conseguem atingir e que só podem ser acessados pelas escovas interdentais.



A higienização entre os dentes é tão importante que é considerada a principal diferença entre os indivíduos de países que conseguiram ‘erradicar’ a cárie e dos países que permanecem com esta doença como uma verdadeira epidemia.

Por isso, enquanto a higiene da região proximal não for uma rotina, as pessoas vão continuar com cáries e doenças gengivais.

As escovas interdentais comuns ou genéricas mais antigas têm o centro metálico muito espesso com cerdas muito curtas e duras, tornando a limpeza ineficiente e traumática.

Se a escova for muito fina, não higieniza de forma adequada e, se for muito grossa, não se encaixa ou não entra no espaço entre os dentes. Em ambos os casos, pode provocar trauma e retração gengival.

Passo a passo para a correta utilização das escovas interdentais

 

1 - Adquira uma escova interdental de boa qualidade. Consulte o seu cirurgião- dentista sobre as melhores opções, pois as escovas interdentais não são iguais.

 

2 - Inicialmente, faz-se a localização do espaço entre dois dentes e a inserção da ponta da escova de forma inclinada em um ângulo de aproximadamente 45º graus em direção à gengiva. Deve-se localizar e inserir a ponta da escova na entrada do espaço entre dois dentes. Nos dentes superiores, inclina-se a escova para cima e, nos dentes inferiores, inclina-se a escova para baixo.

 

3 - Este acesso deve ser realizado de forma delicada com uma pressão suave e sem forçar a escova. Deve-se dar preferência para os dentes da frente ou anteriores.

 

4 - Após a inserção da escova, deve-se retificar a inclinação da mesma fazendo com que a escova deslize perpendicularmente em relação aos dentes em um movimento de fora para dentro da boca ou de vestibular para lingual. É importante salientar que a escova deve deslizar facilmente, sem qualquer pressão.

 

5 - A inserção da escova entre os dentes, ou seja, em cada espaço proximal deve ser feita diariamente, porém, deve-se apenas inserir e remover o dispositivo sem a necessidade de escovação forçada e repetida para frente e para trás. Isto poderia machucar a gengiva ocasionando retrações e provocando espaços ou pontos escuros entre os dentes.

 

6 - Quando a escova interdental é inserida pelas primeiras vezes entre os dentes, é possível que a gengiva sangre um pouco e cause algum desconforto doloroso. Isso não é motivo para preocupação, porque não significa que se tenha traumatizado a gengiva, mas sim que existe uma inflamação prévia causada pela placa bacteriana. Só ocorrem sangramentos nas gengivas quando estão inflamadas pela presença da placa bacteriana ou ao se utilizar uma escova com diâmetro inadequado.

 

 

Ao utilizar a escova interdental corretamente, o sangramento desaparecerá em até dez dias.

 
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Uma pequena história do creme Dental

 

O desenvolvimento das pastas de dentes iniciou-se por volta dos anos 300/500 AC nas antigas China e Índia. De acordo com a história chinesa, um homem chamado Huang-ti foi o primeiro a estudar os cuidados com os dentes.

 

Durante os anos 3000/500 AC, os povos egípcios elaboravam a pasta de dentes misturando cinzas de ossos de boi, pó de arroz e cascas de ovos queimados. Achados posteriores mostraram que todos esses ingredientes deveriam ser misturados em conjunto, porém não especificavam  como deveria ser utilizado o pó obtido dessa mistura. Supõe-se que os antigos egípcios utilizavam seus dedos para esfregar esta mistura em seus dentes.  

 

Relatos da antiga Índia, China e Egito mostraram que os gregos e romanos foram os povos que desenvolveram e aperfeiçoaram o creme dental. Foram estas civilizações também quem desenvolveram os primeiros instrumentos para a extração de dentes e foram também os primeiros a “amarrar” dentes perdidos juntamente aos dentes artificiais através de fios de ouro.  

 

Com a queda do império romano, a evolução e desenvolvimento do creme dental tornaram-se obscuro e pouco se conhece sobre as mudanças ocorridas após a chegada de cristo até o ano 1000 DC.  

 

Alguns achados mostram que a civilização persa também desenvolveu o creme dental. Outras receitas persas incluíam partes de animais secos (em pó), ervas, mel e minerais.  

 

A pasta de dentes ou dentifrício foi inicialmente desenvolvida na Inglaterra no fim do século 18. Era apresentada em um pote de cerâmica, podendo vir em forma de pó ou em forma de pasta. Os ricos aplicavam na escova, enquanto a população pobre utilizava os dedos.  

 

Os pós eram desenvolvidos pelos doutores, dentistas e químicos e freqüentemente continham ingredientes que eram ligeiramente abrasivos e nocivos aos dentes como, por exemplo, pó de tijolo e porcelana.

 

Para torná-la mais agradável, adicionava-se glicerina em sua composição. No início do século 19, o ingrediente estrôncio foi introduzido. Foi utilizado inicialmente para fortalecer os dentes e diminuir a sensibilidade. Posteriormente, o pó de bórax foi usado para dar a consistência de gel.  

 

Antes da segunda grande guerra, a maioria dos cremes dentais utilizava sabões como agente emulsificante. Todavia, após a guerra, o desenvolvimento do lauril sulfato de sódio pôs fim ao uso dos saponáceos nos cremes dentais.

 

COMPOSIÇÃO DA PASTA DENTAL

 

Quais substâncias são responsáveis pelo seu hálito fresco?

Elas se classificam de acordo com suas funções e podem agir como: abrasivo, agente de polimento, espumante, umectante, edulcorante, solvente, detergente, flavorizante e agente terapêutico.

Embora possa haver uma diferença de fabricante para fabricante a composição básica não varia. Conheça agora alguns dos ingredientes presentes em sua pasta dental:

 

Lauril Sulfato de Sódio: é responsável pela formação da espuma ao escovarmos os dentes e possui ação detergente.

Carbonato de cálcio (CaCO3): substância abrasiva, age durante a escovação aumentando o atrito com os dentes. O contato promove a esfoliação da camada mais externa dos dentes eliminando a placa bacteriana.

NaHCO3: Bicarbonato de sódio. Ele é um antiácido e regula o pH do meio, é classificado como abrasivo.

Fluoreto de sódio (NaF): agente terapêutico, mais conhecido como flúor. Esse componente reage com o fosfato de cálcio presente nos dentes para formar fluoropatita (substância de proteção contra cáries dentárias). O flúor é um importante componente, pois inibe a ação de bactérias.

Sorbitol - C6H8 (OH)6: edulcorante, essa substância é responsável pelo sabor doce da nossa pasta dental.

Flavorizantes: agentes responsáveis pelo sabor que promove um efeito refrescante.

Água e álcool etílico: esses são os solventes responsáveis pela dissolução dos ingredientes, formando a pasta homogênea.

Glicerina: umectante, a pasta dentro do tubo não resseca em virtude da presença da glicerina.

Perceba, portanto, como é preciso vários componentes para promover sua saúde bucal! 


Conheça também, através dos vídeos a seguir, como são fabricados os cremes dentais. É fascinate!

Parte 1


Parte 2



Parte 3 



Parte 4 



Sobre pasta com flúor

 

A pasta com flúor pode ser usada a partir dos seis anos de idade ou até mesmo por crianças menores que corram um risco maior de ter cárie.

Ela fortalece o esmalte e evita a deterioração do dente, além de reconstituir dentes que sofreram algum tipo de descalcificação mais leve (primeiro estágio da decomposição da superfície do dente). A água encanada em geral também contém flúor, mas muitos estudos científicos que vêm sendo realizados há muitas décadas mostram que o flúor na pasta de dente é mais eficaz, e que escovar os dentes regularmente com pasta fluoretada melhora o padrão de saúde da boca.

Uma coisa que devemos ter em mente: por melhor que seja o sabor da pasta de dente, não a engula. Nenhum tipo de pasta de dente, com flúor ou não, foi feito para ser engolido. Se a criança com dentes em formação (até mais ou menos os 8 anos de idade) engolir toda hora pasta com flúor, poderá desenvolver um distúrbio chamado fluorose, fruto do excesso de flúor, que acaba provocando o aparecimento de manchas brancas nos dentes, que com o tempo vão ficando escuras. É por isso que muitos dentistas recomendam que crianças com menos de 6 anos não usem pasta com flúor, ou que, se usarem, sejam supervisionadas por um adulto para não engolirem a pasta. Por esse motivo, todos os produtos que contêm flúor – pasta de dente e antissépticos – devem ser guardados fora do alcance das crianças. Crianças mais velhas, adolescentes e adultos cujos dentes já estão plenamente formados não correm risco de ter fluorose. 

Procure sempre comprar pasta com flúor que tenha sido aprovada pela Associação Americana de Odontologia ou de marca consagrada, como é o caso de muitas no mercado. Fora isso, existe um amplo leque de sabores e tipos de pasta de dente e mais de mil tipos podem ser adquiras pela internet  (em creme ou gel), sendo que algumas oferecem outros benefícios, como o clareamento dos dentes e o controle do tártaro. E para quem quer também um hálito mais refrescante, existem os dentifrícios em gel com flúor.


Qual a função da pasta dental?

A efetividade da remoção da placa bacteriana é 70% maior quando se usa dentifrício. Além disso, a formação de uma nova placa é reduzida em 45% com o uso de creme dental. Embora o dentifrício não seja indispensável para a remoção de placas, tem-se comprovado a sua importância para garantir a limpeza e o polimento dental.

 
Qual a quantidade de pasta ideal?

A quantidade de pasta só tem relevância quando se trata de crianças com menos de 6 anos, que podem ingerir dentifrício involuntariamente ao escovar os dentes. Uma quantidade bem pequena deve ser usada, para reduzir a ingestão de flúor. 





Recomendamos a técnica transversal: ao invés de se colocar pasta em toda a extensão da escova, cruza-se esta com dentifrício. Isso é particularmente importante quando as crianças também bebem água fluoretada. Assim, serão reduzidos os riscos de se adquirir fluorose dental.

 

Qual a diferença entre pasta dental anticárie, antitártaro e antiplaca?

A anticárie contém flúor, e a antitártaro contêm, em acréscimo, substâncias que reduzem a formação de tártaro. Deve-se esclarecer que os dentifrícios antitártaro não removem cálculo dental mecanicamente, o que deve ser feito pelo dentista ou pessoal auxiliar; o dentifrício interfere apenas em sua formação. As pastas antiplaca contêm substâncias antimicrobianas.

 

Quais os tipos de flúor e sua concentração na pasta?

A adição de uma ou outra forma de flúor na pasta (as mais comuns são o NaF e o MFP) varia de acordo com o tipo de abrasivo que esta contém. Não se recomenda o uso de cremes dentais com concentração de flúor abaixo de 1000 ppm, pois a sua eficiência ainda não está comprovada (1000 – 1100 ppm são o ideal). Já as que apresentam mais de 1000 ppm de flúor garantem que, mesmo havendo uma certa inativação do flúor (em casos de produtos cuja validade está vencida), uma quantidade significativa para o controle da cárie será mantida.

 

Qual a função do bicarbonato de sódio?

Por ser o bicarbonato de sódio uma substância alcalinizante (antagoniza a acidez) e tamponante (evita variação do pH, isto é, da acidez do meio), hipoteticamente ele poderia neutralizar os ácidos produzidos na placa dental quando da exposição ao açúcar.

 

Existe diferença na abrasividade das pastas?

Existem dentifrícios de abrasividade baixa, média e alta. Deve-se enfatizar que um abrasivo no dentifrício é fundamental para garantir uma maior eficiência na limpeza e o polimento dental. Desgaste e abrasão dental estão mais relacionados com o modo de escovar, o tipo de escova, as substâncias ácidas (refrigerantes, enxaguatórios, frutas) consumidas ou usadas antes da escovação do que com o poder intrínseco do abrasivo.

 

Qual a idade ideal para introduzir a pasta dental na higiene da criança?

O ideal é que haja pais comprometidos com a saúde bucal dos filhos, e não que estipule uma idade. Ao mesmo tempo em que o flúor dos dentifrícios é indispensável para o controle da cárie, sua ingestão deve ser controlada, devido ao risco de fluorose dental.

 

As pastas para sensibilidade são efetivas? Qual a duração do seu efeito?

Estudos com dentifrícios contendo nitrato de potássio têm mostrado média de 30% de redução de sensibilidade a jato de ar frio. Essa redução vai depender do limiar de sensibilidade do indivíduo, do uso de substâncias erosivas e do modo de escovar os dentes.

 

Como funcionam e quais os tipos de pastas clareadoras? Existem contra-indicações?

O princípio básico está no poder oxidante do peróxido, que descora os dentes ao oxidar pigmentos dentais, promovendo assim uma "remoção" química. A princípio não há contra indicação, mas, à semelhança de outros tipos de dentifrícios, deve haver racionalidade na indicação.

 

Qual a pasta ideal?

De modo geral, a indicação é a pasta fluoretada, sendo as demais recomendadas só em casos particulares.

 

Qual a diferença entre pasta, gel ou creme na efetividade das pastas dentais?

Nenhuma, e é impossível fazer qualquer inferência quanto a flúor, abrasividade, efeito antiplaca, antitártaro, etc.. pela simples aparência de um dentifrício.

 

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A Importância da Utilização dos Enxaguantes Bucais (colutórios)

 

A cárie dentária e doenças gengivais são causadas principalmente pela placa bacteriana que nada mais é do que uma película esbranquiçada que adere às superfícies dos dentes e é formada principalmente por bactérias e restos alimentares.

 

Se a placa bacteriana não for removida ela se calcifica formando o tártaro.

 

Portanto, uma boa higiene bucal é muito importante para evitar o surgimento da cárie dentária e problemas gengivais.

 

Complementando a escovação dentária, deverá ser utilizado o fio dental e o enxaguante bucal com flúor.

 

O enxaguante bucal com flúor é muito importante principalmente à noite, pois é neste período que as bactérias se tornam oportunista e atacam a superfícies dos dentes causando cárie dentária e problemas gengivais.

 

Os benefícios dos enxaguantes são muitos, dentre os quais podemos destacar: ajudam a eliminar as bactérias que causam a gengivite, a placa bacteriana, é um paliativo contra o mau hálito e a cárie dentária, atuando onde a escova dentária não alcança, pois permanece por mais tempo na boca uma vez que não enxaguamos a boca após a utilização.

 

Existem diversos enxaguantes bucais no mercado com diversas formulações e diversos sabores, mas é importante que o mesmo contenha flúor para ajudar a reduzir o risco de cárie dentária.

 

Portanto, não esqueça que o enxaguante bucal é um complemento importante da sua escovação dentária diária, devendo ser utilizado pelo menos uma vez ao dia.

 

Os enxaguantes bucais não curam o mau-hálito



Muitos enxaguatórios bucais prometem eliminar o mau hálito, porém, em 90% dos casos, este problema é causado pela presença de bactérias em locais onde o efeito dos colutórios bucais é desprezível.

Para complementar a higiene bucal, muitas pessoas utilizam, além da escova de dentes e do fio dental, as soluções para bochechos - enxaguantes ou colutórios bucais. No mercado, notamos uma grande variedade de produtos: aqueles indicados para a higiene pós-cirúrgica; os que contêm flúor, para controle de cárie; os que visam combater a hipersensibilidade dos dentes; e, os que contêm substâncias antibacterianas, visando eliminar as bactérias bucais e o mau-hálito.

 

Entretanto, quaisquer desses produtos deverão ser prescritos pelo dentista, de acordo com a necessidade dos pacientes. Utilizar soluções para bochechos de maneira aleatória é desnecessário, e pode ser perigoso para a saúde bucal. “Eu não recomendo o uso aleatório e diário desses produtos.”, declara a especialista em odontologia estética, Dra. Maristela Lobo. Segundo Lobo, as soluções que contêm clorexidina são indicadas para períodos curtos pós-cirúrgicos, uma vez que, além do efeito de controle químico da quantidade de bactérias orais, eles também podem gerar efeitos colaterais importantes, tais como manchamento dos dentes, descamação da mucosa e alteração do paladar. Apesar desses fatos, esses produtos continuam sendo vendidos nas farmácias sem a obrigatoriedade de receitas.

 

Os enxaguatórios que contêm flúor estão indicados primordialmente para as crianças, adolescentes e adultos que possuem doença cárie ativa. O íon fluoreto ajuda no equilíbrio físico-químico do processo de desmineralização dos dentes, e combate a formação da lesão de cárie. Um cuidado especial deve ser tomado com as crianças, “Crianças que utilizam essas soluções inadvertidamente podem ingerir quantidades de flúor sem necessidade, e gerar fluorose dental, a depender da idade, ou a fluorose esquelética – que são doenças importantes no âmbito da saúde pública”, afirma a Doutora.

 

“Existem enxaguatórios que possuem substâncias específicas para tratar a sensibilidade, como o nitrato de potássio, O cloreto de estrôncio, etc.”, descreve Dra. Lobo. Os demais produtos, à base de cetilpiridíno ou de óleos essenciais (eucaliptol e timol), têm efeitos antibacterianos muito limitados, que serão insuficientes se o individuo não tiver uma higiene oral mecânica adequada (com fio dental e escova).

 

Alguns enxaguantes possuem álcool, o que não é recomendado para a saúde bucal. “Essa substância pode causar a descamação de células da mucosa oral – isso não quer dizer que cause câncer, porém, a literatura científica aponta o excesso de álcool e cigarro como fatores co-carcinogênicos em pessoas susceptíveis a esse tipo de doença.”, diz a especialista. Desta forma é melhor optar por produtos que não tenham o álcool em sua composição.

 

Com receituário médico, é possível usar o enxaguante como recurso para auxiliar a limpeza dos dentes. “Se houver algum tipo de alergia, seu uso deve ser suspendido.”, alerta a Dra. Lobo. Está enganado quem pensa que o produto elimina o mau hálito, pois cerca de 90% das causas de odores bucais são responsáveis por dentes, gengivas e língua, e apenas 10% das causas são estomacais e amigdalianas.

 

O melhor para se manter uma boca saudável e livre de bactérias, é manter uma boa escovação diariamente. “Essa higiene mecânica, realizada com fio dental e escova, é a única capaz de desorganizar e destruir as colônias de bactérias (placa bacteriana), que causam as doenças bucais”, finaliza Lobo.

 

Enxaguantes bucais, quem possuem álcool em sua composição, podem provocar câncer de boca, segundo estudo. 

 

Um estudo australiano revelou que alguns antissépticos bucais podem contribuir para o desenvolvimento do câncer bucal. Os pesquisadores afirmam ter evidências suficientes para indicar que os enxaguantes bucais que contenham álcool podem aumentar o risco de câncer e alertam que os produtos deveriam ter, em suas embalagens, alertas sobre possíveis perigos à saúde. 





Em experiências realizadas durante o estudo, o etanol presente nos antissépticos bucais daquele país, popularmente conhecidos como 'fluor', permitia que substâncias cancerígenas penetrassem no tecido da cavidade bucal com mais facilidade, o que com uso prolongado acarretaria danos. Segundo o professor Michael McCulloch, da 'Australian Dental Association's therapeutics' , o álcool aumenta a permeabilidade da mucosa a substâncias cancerígenas, como a nicotina.

McCulloch afirma que uma substância tóxica derivada do álcool chamada acetaldeído, que se acumula na cavidade bucal, é cancerígena - Nós vemos pessoas com câncer bucal que não possuem nenhum outro fator de risco a não ser o uso de enxaguantes bucais que possuem álcool em sua composição– afirma o pesquisador.

De acordo com o estudo, os antissépticos bucais mais populares possuem concentrações de álcool mais altas que bebidas como vinho ou cerveja. Alguns deles chegam a conter 26% de álcool em sua composição.

O câncer bucal atinge milhares de pessoas a cada ano e metade das vítimas morre em cerca de cinco anos após o diagnóstico.

Segundo Neil Hewson, da 'Australian Dental Association' ainda não está totalmente estabelecida a relação direta entre os enxaguantes bucais e o câncer. No entanto, Hewson afirma que uma pessoa que escova seus dentes corretamente, usa fio dental e possui uma boa dieta não precisaria abusar do  antisséptico bucal.

 

 

 





 

 



 

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